Há algo na cor preta que a distingue das restantes. Cor das trevas e da morte, é também conotada como símbolo de dignidade e autoridade. A sua simbologia ambivalente acompanha as evoluções culturais da Europa, seduzindo piratas, monges, artistas, costureiros e fascistas.
Associado ao pecado e ao inferno pelo cristianismo, o preto perde o estatuto de cor no início da modernidade, com as experiências de Newton e a invenção da imprensa. Sobrevive por via do exotismo, no culto romântico da melancolia, contagiando poetas e dandys, até triunfar magistralmente nas artes do século xx e se converter na cor por excelência da elegância e da modernidade.
- TÍTULO ORIGINAL Noir — Histoire d'une couleur
- TRADUÇÃO José Alfaro
- 2.ª EDIÇÃO 2023 ( 1.ª ed. 2014)
- N.º PP. 320
- FORMATO 12,3 x 18 cm
- EAN 9789898327406